31 de agosto de 2011

Morro por amor, mas não morro o amor.

O amor é infantil. Uma alegria de se entornar pela casa e se despreocupar com a arrumação. Ser adulto estafa, a recolher os brinquedos escondidos na areia sem ao menos ter brincado. O amor é insuportavelmente tolo. Quem não é tolo não permite carícias.
O amor não cansa de caminhar como a luz, não cansa de barulho como a chuva, não cansa de repetir as lembranças como o fogo.
Morro por amor, mas não morro o amor.


Fabricio Carpinejar.

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E nesse silêncio profundo, se esconde a minha vontade de gritar.Clarice Lispector
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Abração